sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Casa de Deus não é uma empresa, onde os ânimos devem ser acirrados e a busca por metas e conquistas pessoais incentivada a qualquer custo. Mas a Casa de Deus é um lugar onde a mais estrita ordem deve existir em todas as coisas. A dignidade deve fazer parte do caráter daqueles que nela trabalham. Um lugar onde o amor deve existir da maneira mais ampla e sincera, mas sem deixar de ser racional.

Somos chamados a prestar culto a Deus de forma racional, arrazoando cada uma de Suas palavras e conselhos, e desta forma construir um ambiente saudável, onde o exemplo pregue mais do que palavras.

A liderança da obra deve ser considerada da mais alta conta, pois é a partir dela que cada uma das necessidades da igreja será atendida, seja emocional, material ou espiritual. As palavras corretas, no momento correto; pensamentos, conselhos e soluções; instrução e admoestação, partirão de líderes consagrados e mortos para o próprio eu. Não haverá propagandas de esforços próprios, mas Deus será apresentado e honrado de todas as formas possíveis, e impossíveis, pois estes líderes estarão habilitados e submissos a guia do Espírito Santo. Sobre a liderança dentro da igreja podemos ler:

São necessários homens fiéis e escolhidos na liderança da obra. Aqueles que não tem, e não desejam ter experiência em assumir responsabilidades, não devem de forma alguma estar ali. São necessários homens que vigiem pelas pessoas como quem tem de dar conta delas. 
 Testemunhos Para a Igreja, vol. 2, págs 467 e 468

Aqueles que estão em posição de responsabilidade e agem a seu próprio modo são considerados responsáveis pelos erros daqueles que estão sendo levados a desviar-se por seu exemplo.
Review and Herald, 14 de setembro de 1905

quinta-feira, 11 de julho de 2013

"Reavivamento e Reforma são duas coisas diferentes. 

Reavivamento significa renovação da vida espiritual, vivificação das faculdades da mente e do coração, ressurgimento da morte espiritual. 

Reforma significa reorganização, mudança de ideias e teorias, hábitos e práticas. 

A reforma não produzirá os bons frutos da justiça  a menos que esteja ligada a um reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem fazer a obra que lhes é designada e, ao fazerem essa obra, têm de se unir" Serviço Cristão, pág. 42 - grifos meus.

Na Bíblia encontramos Jesus convidando e dizendo: "Compre de Mim ouro refinado no fogo, e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir sua vergonhosa nudez" Apocalipse 3.18, Nova Versão Internacional.
Uma das principais e mais destrutiva característica do mundo em que vivemos é que somos constantemente confrontados com problemas e dificuldades que tendem a nos desanimar, enfraquecer. Quando olhamos para a nossa sociedade hodierna e para os planos que estão sendo tomados somos tomados por uma certa ansiedade e uma certeza de que as pessoas que possuem a liderança do mundo em suas mãos muito pouco (ou nada) se importam quanto a correção e bem-estar do todo. As coisas deste mundo procuram nos desencorajar completamente e fazer-nos viver na mediocridade, ou então tornar-nos "guerreiros" em busca de objetivos efêmeros, que ignoram quaisquer sentimentos de misericórdia para o que e para quem quer que seja.

À parte destes considero estar aqueles que vivem o verdadeiro cristianismo. Em suas vidas não cabe a ansiedade oferecida por este mundo, pois possuem valores e objetivos mais altos:

"Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno." 2 Coríntios 4.16-18

Que nossa visão não seja a do mundo, mas a oferecida por Deus, que faz-nos focar em coisas que não podem ser vistas com a visão do mundo, mas que nós podemos contemplar e buscá-las com a certeza de que são melhores que as recompensas terrenas. Que preservemos nossos direitos e amigos aqui até onde pudermos, mas que acima de tudo busquemos aquilo que é eterno. Pois tudo aquilo que vemos e que somos passará.

Para onde você está olhando?

sábado, 20 de abril de 2013

Quando encontramos a crença em alguma verdade sentimos que chegamos onde deveríamos, que agora as coisas serão muito melhores e que nossos maiores objetivos foram alcançados. Parece ser o fim de uma longa caminhada e o início do descanso ansiado. Este é um do sentimentos mais comuns quando frequentamos uma igreja e convivemos com pessoas que aguardam nas promessas de Deus, presentes nas Escrituras Sagradas. Mas permita-me discorrer por uma parábola de Jesus que pretende falar-nos exatamente deste assunto.

No capítulo 22 do evangelho de Mateus, podemos encontrar a parábola das Bodas do Filho do Rei (versos 1 a 14). Aqui, o rei faz o convite a todos os nobres, para que se façam presentes a este evento tão importante para a côrte real daquele local. Mas um a um fizeram suas recusas em detrimento do trabalho que lhes cabia no campo. Achavam-se atarefados demais para comparecer junto ao rei. O rei então estendeu o convite às pessoas menos influentes na sociedade, aos pobres, e pediu que seus servos os buscassem pelas vielas e ruas mais afastadas da cidade. Estas pessoas comporam as Bodas do 
Filho do Rei. Mas a partir do verso 11 lemos:

"Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia a veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos seus serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes" (Mt 22.11-13).

Clara relação com os textos do julgamento presentes em Apocalipse, esta parábola tem muito a dizer a todos nós que compartilhamos uma crença bíblica. Aceitar as Escrituras e participar em uma igreja não nos outorga o descanso ao fim de uma caminhada. Ao contrário, precisamos entender que é neste exato momento em que nossa verdadeira caminhada inicia. As vestes foram entregues como um 'favor' a todos os convidados que não teriam condições de se apresentar de forma digna diante de um rei. Cada um de nós recebemos gratuitamente de Cristo vestes de santidade para sermos apresentados dignamente diante do Rei Criador. Não façamos como o homem achado sem as vestes na presença do rei. Aceitemos o sacrifício de Cristo e nos apresentemos diante de Deus com vestes limpas, iniciando nossa caminhada rumo ao Céu.

domingo, 6 de janeiro de 2013

"Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos." Tiago 5.17 e 18

Importantes lições nos são apresentadas na vida de Elias. Quando, no monte Carmelo, orou por chuva, sua fé foi provada; porém, ele perseverou em expor a Deus sua petição. Seis vezes orou ele ferverosamente e, no entanto, não houve indício de que sua súplica fosse atendida, mas com fé vigorosa insistiu em seu rogo perante o trono da graça. Se ele tivesse, na sexta vez, desistido em desânimo, sua súplica não teria sido atendida. [...] Temos um Deus cujo ouvido não está fechado às nossas petições; e se Lhe provarmos a palavra, Ele honrará a nossa fé. Ele quer que todos os nossos interesses se entrelacem com os Seus, e então nos pode com segurança abençoar; porque assim não tomaremos glória para nós mesmos quando a bênção nos é dada, mas renderemos a Deus todo o louvor.

Deus não nos ouve sempre as orações da primeira vez que a Ele clamamos, pois se assim fizesse, julgaríamos ter direiro a todas as bênçãos e favores que nos concede. Em vez de examinar nosso coração para ver se abrigávamos qualquer mal, se consentíamos com qualquer pecado, podíamos tornar-nos descuidosos, e deixar de compreender nossa dependência dEle e necessidade de Seu auxílio.

Elias se humilhou até chegar a uma condição em que não poderia tomar a glória para si. Essa é a condição sob a qual o Senhor ouve a oração, pois assim Lhe daremos o louvor. [...]

Devemos crer na Palavra de Deus quer tenhamos qualquer manifestação de sentimento ou não. Costumava pedir a Deus por um enlevo de sentimentos, mas agora não faço mais isso. [...] Assim como Elias, apresento a minha petição diante do trono da graça e, quanto o Senhor vê que percebo minha incapacidade e fraqueza, a bênção vem. [...]

Confiei a guarda do meu ser a Deus, ao fiel Criador, e sei que Ele guardará aquilo que Lhe confiei até aquele dia. [...]

Louvemos a Deus de coração, mente e voz. Se alguém perdeu a fé, busque a Deus hoje. O Senhor prometeu que se O buscarmos de todo o coração, nós O acharemos (Review and Herald, 9 de junho de 1891)

Meditações Diárias 2013, Perto do Céu, Ellen G. White.
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