"Ouviste o que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar está sujeito a julgamento." - Mateus 5.21
Quando Deus escreveu com o próprio dedo o sexto mandamento do Decálogo (Êxodo 20.13) nas tábuas de pedra, não se dava muito valor à vida humana. E nos dias atuais não é muito diferente. Quem não ouviu falar de Isabela, a menina que teria sido jogada do sexto andar de um prédio pelo próprio pai? E da garota que, junto com seu namorado, planejou a morte dos próprios pais? O mandamento, portanto, continua mais atual do que nunca.
A vida é um dom de Deus, e o ser humano não tem direito de tirar o que ele não pode repor.
O mandamento tem por objetivo proteger a vida em todas as suas formas, mas sua aplicação primordial é quanto à vida humana. Tanto esta quanto a vida animal são mantidas pela vida vegetal, que precisa morrer para que as formas superiores de vida continuem a existir. Em nosso mundo de pecado, matam-se animais e plantas para a sobrevivência de animais irracionais e do ser humano. Se o sexto mandamento proibisse matar todo e qualquer tipo de vida, sua estrita obediência resultaria em morte por inanição.
Entretanto, é preciso ter em mente que as práticas danosas à saúde e que provoquem morte prematura também são uma transgressão do sexto mandamento. Jesus ampliou ainda mais a lei, mostrando que a transgressão já começa com as intenções (Mateus 5.21 - 22). Insultos e expressões de ódio, os quais contêm o espírito e as sementes do homicídio, são violações da lei, tornando o transgressor um homicida em potencial.
Diante disso, quantos poderiam dizer, em são consciência, que nunca quebraram o sexto mandamento? Isso seria afirmar que nunca usaram violência verbal contra alguém, nunca sentiram ódio e nunca desejaram mal a ninguém.
Se formos culpados, não é de mais esforço que necessitamos. Precisamos é de uma entrega sem reservas a Cristo, para que Ele, ao habitar em nós, nos ajude a cumprir, não só o sexto, mas todos os outros nove mandamentos.
Meditação 2010, pg. 124
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