quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ao contrário do que muitos podem estar pensando, o vazamento de petróleo no Golfo do México ainda não acabou - e poderíamos dizer sem medo de errar que nem sequer foi controlado. Muitos animais têm aparecido mortos, e ainda outros sujos com óleo. Algumas imagens têm sido liberadas, em tempo real inclusive, após que políticos americanos pressionaram os responsáveis. Um destes vídeos você pode assistir a seguir:

Os especialistas têm apontado riscos de saúde, provenientes tanto do óleo, como dos dispersantes químicos utilizados no processo de controle do vazamento. Alguns destes são irritação da pele, queimaduras e infecções. A inalação de compostos voláteis do petróleo ou de dispersantes pode irritar ou danificar o aparelho respiratório, levando a inflamações ou pneumonia. A ingestão de compostos do petróleo pode levar a danos no aparelho gastro-intestinal, o que pode afetar a capacidade de absorver ou digerir alimentos. A absorção de compostos do petróleo ou dispersantes pode danificar o fígado, os rins e as funções cerebrais, além de provocar anemia e supressão do sistema imunológico. Entre os efeitos crônicos de longo prazo podem estar expectativa de vida mais baixa e menor taxa de reprodução.  Ainda segundo a cobertura da BBC, os riscos dos dispersantes levaram a agência ambiental americana, a EPA, a exigir que a BP mude os produtos químicos que vinham sendo usados.

Temos o direito, e principalmente o dever, de não deixar que este desastre seja ignorado. Caso o vazamento não seja controlado a tempo e devidamente, as manchas de óleo podem se espalhar por todo o Pacífico, através das correntes marítimas que operam na região. Há previsões de que em breve outros estados americanos sejam afetados pelo vazamento, somando-se ainda o país de Cuba, que se encontra no caminho de uma das principais correntes do Pacífico.

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