Até quando, ó Senhor, te esquecerás de mim? para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando encherei de cuidados a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando o meu inimigo se exaltará sobre mim? Considera e responde-me, ó Senhor, Deus meu; alumia os meus olhos para que eu não durma o sono da morte; para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, em sendo eu abalado.
O salmista pergunta: Até quando Senhor, Te esquecerás de mim? Parece insolente. Parece trágico. Parece que Deus é realmente aquilo que dizem - alguém que pode até ter criado a terra e seus habitantes, mas que há muito tempo a abandonou à própria sorte.
Porém quando parece que as esperanças se foram, quando a derrota parece iminente, quando percebo que não tenho mais forças para continuar e lutar, entendo o que o salmista quis dizer. Suas últimas palavras são:
Mas eu confio na tua benignidade; o meu coração se regozija na tua salvação. Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem. (Salmo 13)
A intenção não é mostrar que Deus nos abandona, nem que parecemos estar perdidos diante das investidas do inimigo. Este texto reforça que não importa quanto nos revolvamos e façamos planos para derrotar nossos inimigos. Não importa se nos sentimos preparados. Por nossas próprias forças nunca encontraremos a saída correta. Por nós mesmos nunca sairemos efetivamente vitoriosos.
Davi, um dos reis mais poderosos deste mundo. Uma pessoa comum com grande poder nas mãos, se limita a dizer que confia no Senhor. Ele não confia em seu exército fiel, não confia na vontade de viver de seu povo, nem nas armas de sua nação. Ele confia no Senhor, em Sua bondade.
Hoje e sempre serei como Davi. Cantarei ao Senhor, porque Ele tem sido bom comigo todos esses anos.
Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos.Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. Salmos 128: 1 e 2.
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