quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Fazia tempo que meu filho de 14 anos vinha querendo uma bicicleta. Eu havia feito o melhor que podia para dissuadi-lo, mas cheguei finalmente à conclusão de que, se ele tinha mesmo de possuir uma, que fosse de boa qualidade. Mas uma coisa boa custa dinheiro.

Dentro de alguns dias, porém, Jeff chegou em casa com a informação de uma bicicleta realmente barata. Sob sua insistência, saí para vê-la. Para ser franco, era uma porcaria. Era não apenas feia, mas também quase imprestável. Disse-lhe isso em termos bem definidos. Seria um erro gastar dinheiro com aquele lixo. Mas ele continuava a implorar que eu a comprasse para ele. Era, segundo ele, justamente o que ele queria. Finalmente, contra meu melhor juízo, cedi.

Como ele ficou empolgado! No primeiro dia, andou para cima e para baixo de maneira arfante e imprudente pelos terrenos da vizinhança. Mas aquele primeiro dia também foi o último. A bicicleta nunca mais andou.

Você já orou (ou até mesmo implorou) a Deus que lhe desse isso ou aquilo, apenas para descobrir depois que o que você desejou tão ardentemente não era realmente o que você precisava? Isso já aconteceu comigo. E nesses casos fiquei contente por Deus não ter respondido à minha oração.

A essa altura, devo perguntar se é correto dizer que Deus não respondeu à minha oração. Talvez Ele tenha respondido, mas a resposta foi não. Muitas vezes "não" é a melhor resposta para as nossas orações.

Knight, George R. - Caminhando com Jesus no Monte das Bem-Aventuranças, pg 314. Casa Publicadora Brasileira.

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